Ética

Afirmando que, em momentos de crise, a tomada de decisão tem de ser rápida e ágil, o CEO da José de Mello Saúde assegurou que, em todas as decisões tomadas, “as pessoas foram sempre a sua principal prioridade”, de que é exemplo também a manutenção do apoio às comunidades onde estão inseridos

A paragem parcial ou total das empresas, imposta pelo estado de emergência e de calamidade, levanta-nos uma questão. Estarão ou não as empresas preparadas para o Day After?

Os tempos de alta incerteza não somente afetam a envolvente de negócios e a economia em geral, como permeiam a vida quotidiana em geral

Como é que se pode falar de ética nas empresas quando se espera que as pessoas cumpram simplesmente regras e se demitam de fazer escolhas e da sua responsabilidade individual?

É certamente a redescoberta do valor de toda e qualquer vida humana a mais preciosa lição que podemos colher desta pandemia.

Como o tempo da pandemia foi (e continua a ser) vivido?

“Estes certificados são realmente apelativos – a não ser que sejamos uma das muitas pessoas que terá de abrir mão do mundo sem ter qualquer tipo de culpa, e isso é discriminação: algumas pessoas poderão trabalhar, ter lazer e viajar. Outras não”

“O mundo é muito pequeno e o destino da humanidade é unitário e holístico. Assim e desta forma, parece não existir salvação se decidirmos isolarmo-nos e ignoramo-nos uns aos outros”

“A eficácia moral é a convicção na nossa capacidade de agir eticamente e de induzir os outros a fazê-lo em face da adversidade”

“Caberá a cada um e cada uma, dentro do setor, o desafio de encarar a realidade: voltar à normalidade não é voltar ao que éramos. As instituições não voltarão a funcionar da mesma forma. Terão de se repensar. Com ânimo, sem saudosismo, com realismo e determinação”