Uma larga maioria (92,3%) dos executivos que participam no Barómetro de Maio da ACEGE concorda que o Governo devia acompanhar o corte da despesa pública com a redução de impostos, especialmente sobre as empresas. A maior parte (74,2%) considera ainda que é imprescindível para a União Europeia a constituição de uma União Bancária, como defende Durão Barroso Uma larga maioria (92,3%) dos executivos da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) concorda que o Governo devia acompanhar o corte da despesa pública com a redução de impostos, especialmente sobre as empresas, como afirmou recentemente João Loureiro. Apenas 6,6% dos inquiridos estão em desacordo com o economista (e 1,1% não sabem ou não respondem), que defende a medida no sentido de as empresas terem mais condições para investir, o que levaria, consequentemente, à diminuição do desemprego. Esta é uma das principais conclusões da 17.ª edição do Barómetro ACEGE/OJE/Rádio Renascença/Netsonda, que revela ainda que os empresários e gestores cristãos estão divididos, relativamente às medidas mais adequadas para obter o financiamento das PME no actual contexto, de forma a potenciar o crescimento da economia: 48,4% dos respondentes optam pelo “IVA pago contra recibo”, e 23,6% preferem os “fundos de apoio para tesouraria”, enquanto 19,2% mencionam “outra”. União Bancária, sim À questão “concorda com a contribuição sobre reformas e pensões anunciada pelo Primeiro-Ministro”, 63,2% dos gestores respondem positivamente, ao passo que 28% discordam e 8,8% não sabem ou não respondem.
Quanto à convocação de um Conselho de Estado pelo Presidente da República, 55,5% dos empresários e gestores concordam, contra 31,9% e 12,6% que não sabem ou não respondem. Num balanço ao pacote de medidas de incentivo ao crescimento apresentado pelo ministro Álvaro Santos Pereira, 52,7% dos inquiridos consideram-no “positivo”, e 15,4% dizem mesmo que é “muito positivo”. Mas cerca de 31,9% defendem que este pacote de medidas é “insuficiente”. Já à questão “a sua empresa tem sido afectada pelo menor poder de compra dos portugueses (considerando que o volume de vendas do comércio a retalho em Março recuou 5,9% em Portugal), 65,9% admitem que sim, 18,7% dizem que não e 15,4% dos respondentes não sabem ou não respondem. Finalmente, sobre a emissão de dívida a 10 anos promovida esta semana pelo Governo, 53,8% dos executivos avaliam-na com um ‘Bom’, 35,2% com um ‘Muito Bom’, 1,6% com ‘Mau’, 1,1% com ‘Muito Mau’ e 8,2% são indiferentes à medida. Nesta edição, o Barómetro questionou ainda os empresários e gestores cristãos sobre a importância de a ACEGE manter e aprofundar o Amor ao próximo como critério de gestão, um “tema incontornável de reflexão” em 2013. Uma vasta maioria dos executivos acredita que o tema deve ser aprofundado no próximo ano (12,6% não concorda e 3,8% não sabe ou não responde). O Barómetro tem ainda a questão fixa “Como define o seu estado de espírito em relação ao País?”, que permite determinar uma tendência. Este mês os executivos mostram-se mais optimistas por comparação com o último inquérito. Apesar de os “francamente pessimistas” terem aumentado de 17,3 para 18,7%, os “moderadamente pessimistas” diminuíram, de 43,5 para 31,9%, e os “moderadamente optimistas” quase duplicaram, tendo passado de 16,7 para 31,3%. Realizado em colaboração com a Netsondajunto de altos responsáveis de empresas portuguesas, o inquérito é constituído por perguntas de sentimento económico formuladas pelos três parceiros da iniciativa e enviadas aos gestores associados da ACEGE. A edição deste estudo de opinião foi realizada entre os dias 9 e 13 de Maio, período em que foram questionados 1191 empresários e validadas 182 respostas. Aceda aos resultados do Barómetro |
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