Em campanha eleitoral começamos a ouvir, de novo, esse encontro de verborreia retórica e de permanente marketing de mentiras, sem qualquer interesse, num culminar de falta de ética e de valores básicos, orientadores de uma sociedade moderna, a merecer uma reflexão e uma profunda tomada de posição activa, de todos os portugueses. Mas o porquê? Qual a verdadeira origem para seguramente fazer uma lavagem sobre os temas importantíssimos que assolam Portugal, numa fase de pré insolvência nacional? Qual a verdadeira origem para seguramente fazer uma lavagem sobre os temas importantíssimos que assolam Portugal, numa fase de pré insolvência nacional mostrando a incapacidade dos actuais intervenientes políticos portugueses em ter competências, ou interesse, para as resoluções que o País exige, não querendo abdicar dos claros excessos e dos seus benefícios em infindáveis tráfegos de influências a todos os níveis da coisa pública portuguesa. Por cá tecem-se verdadeiras “teias partidárias”, num entrelaçado interminável de suspeito alcance e de interesses instalados, cuja dimensão só agora começa a ser conhecida pela crise insustentável a que chegámos, e principalmente pela “pressão” exterior na tomada de medidas. Mas, infelizmente, permanentemente acompanhadas de um contínuo discurso de positivismo perverso e sem verdade, numa crueldade de vaidades suspeitas e perante sinais criminosos de benefícios instalados, num Portugal cheio de pobreza e de desemprego. Pois bem, o País está numa pré insolvência, a miséria mais pedinte está na rua a níveis impensáveis e as expectativas futuras dos portugueses, dos mais velhos aos mais novos, bateram no fundo, ajoelhando-nos à esmola dos nossos parceiros internacionais. Uma vergonha para nós e principalmente para os nossos emigrantes que sentem vergonha pelo que lhes é dito, nos países onde trabalham, sobre o estado das coisas em Portugal e sobre como os políticos arruinaram o País! As “teias” políticas que, infelizmente, são apoiadas pelo gáudio de uma imprensa altamente comprometida, de duvidosas capacidades técnicas, intelectuais e de respeito pelos mais elementares valores da ética. Em contraponto, as Micro e PME (representando 95% do tecido empresarial português), empresas de forte cultura empreendedora familiar, com os seus empresários a lutar pela sobrevivência das suas empresas e dos seus colaboradores e famílias, vêm mostrando que é possível, e que Portugal tem futuro, lançando-se num novo folêgo determinado e competente, motivando as suas equipas, numa rota de exportação com sucesso (tendo em conta a falência do mercado doméstico) e lutando tiranicamente contra a volatilidade do acesso ao crédito, este ocupado em primeiro lugar pelos excessos do nosso Estado. É fundamental a governação ouvir os empresários, quiçá será agora o FMI a ouvi-los, num retornar ao Ministério da Indústria, às Direcções Gerais não Partidárias, e apostar numa Secretaria de Estado para as Micro e PME, localizada no Porto. Numa Europa em grande reforma, vendo as suas manufacturas tradicionais a serem deslocalizadas para a Ásia, Portugal tem novas oportunidades ao nível da sua flexibilidade e inovação diferenciadora, em manufacturas de pequenas ou médias produções. Estas são cada vez mais as necessidades Europeias, desde que apoiadas em linhas orientadoras de diminuição da carga fiscal e ambiental, acompanhada com celeridade máxima na envolvente da Justiça, com a criação de Tribunais Arbitrais Locais e de flexibilização ao nível laboral nas Micro e PME. Empresários privados apostando na rota de exportação, mostrando aos nossos governantes o caminho do trabalho, do saber, da competência, e a seguir o único caminho para debelarmos, todos, o problema do emprego. A governação asfixia com dificuldades essas mesmas empresas com todo o tipo de tropelias visionárias duma insolvência a curto prazo. Em vez de vir ao terreno e ouvir quem sabe, que não só os “amigos”, no alto da sua miserável incompetência, a governação vem vangloriar-se que esse sucesso da iniciativa privada, dos empresários e seus colaboradores se deve às políticas governamentais… “o maior cego é aquele que não quer ver”. Basta! Devemos exigir um compromisso aos partidos, participando a ACEGE nele, como elite activa, para na convergência de ajuda internacional e numa celebração de uma lista de acções e valores – em relação aos quais os partidos se devem comprometer com a sociedade, ou declaradamente negá-lo igualmente de forma clara, afirmando o porquê – envolver a matriz Portuguesa, dessas micro e pequenas empresas ao envolvimento local (paróquias, associações e autarquias), bem como escolas, universidades, etc., fazendo públicas, massivamente e continuadamente, as nossas ideias. Ou seja, o envolvimento de cada português, no respectivo agregado empresarial ou familiar, numa dimensão nacional (dando um claro apoio a quem subscrever pressupostos do Estado) ser o primeiro a dar “O Exemplo”…finalmente. O que desejamos para o nosso Portugal?
Justiça – Fiscal – Laboral – Ensino – Saúde – Ambiental.
Estamos certos que o sentimento geral da nossa sociedade civil estará connosco e deveremos ser nós, todos, a participar nas mudanças. Pelo facto de confiarmos, ou de nos termos mantido comodamente a aguardar os acontecimentos, somos hoje também culpados dos desvarios a que deixámos os políticos chegar. São tempos de coragem, para enfrentar tudo e todos, a começar pelos partidos políticos, rumo a um novo Portugal onde a verdade, a ética e os valores sejam reconquistados para bem do nosso País, contribuindo para que a insolvência programada para que o país paulatinamente se encaminha, não aconteça e haja futuro para os jovens de Portugal. Devemos estar preparados para a eventualidade de os partidos políticos não tomarem uma posição clara, sendo que, e a assim ser, o voto em branco pode ser a nossa solução. *ACEGE Núcleo do Porto |
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ACEGE - Núcleo do Porto