Nove em cada dez empresários e gestores que participam no Barómetro de Fevereiro da ACEGE acredita que a reforma do Estado social é necessária, mas avisa que já não há margem para austeridade. Mais de 60% dos inquiridos concorda com a redução das indemnizações por cessação do contrato de trabalho
A declaração do Primeiro-Ministro afirmando que “o nosso Estado social não é suficientemente eficaz”, pelo que é necessário reformar “estruturas e instituições que sejam obstáculo à aplicação económica dos talentos e capacidades dos portugueses”, colhe a concordância da esmagadoramaioria (89,6%) dos executivos da Associação Cristã de Empresários e Gestores, versus os 8,3%, que discordam de Pedro Passos Coelho nesta 15ª edição do Barómetro ACEGE/OJE/Rádio Renascença/Netsonda. O debate sobre a reforma do Estado parece estar a passar ao lado dos empresários, já que apesar de nove em cada dez inquiridos neste barómetro mensal concordar com as reformas do Estado, três quartos (75%), afirma não se sentir envolvido num debate que o Governo quer que seja amplo e participativo. Menos impostos para quem reinvestir os lucros De forma ainda mais expressiva, a maioria dos empresários e gestores cristãos aplaude a redução de impostos, para quem reinvestir os lucros.
Finalmente, quando questionados sobre se as suas empresas mantêm a anterior legislação em termos de tempo de férias ou se os funcionários passam já este ano a ter menos três dias, 57% dos empresários declaram que os seus trabalhadores passam a gozar apenas 22 dias. E 26,9% admite não reduzir, para já, os 25 dias de férias estipulados pelo anterior regime. Não obstante, uns significativos 40,4% dos inquiridos consideram que tirar dias de descanso aos colaboradores não vai aumentar a produtividade das organizações, ao contrário dos 53% que defendem que as empresas que optarem por reduzir as férias serão mais produtivas. O Barómetro inclui ainda a questão fixa “Como define o seu estado de espírito em relação ao País?”, que permite determinar uma tendência. Após dois meses mais positivos, que se seguiram a uma queda constante no optimismo dos inquiridos, nesta edição o sentimento é misto, apesar de os executivos demonstrarem algum pessimismo. Assim, face a Janeiro, os “moderadamente optimistas” crescem de 25,1 para 29,5%, mas os “francamente optimistas” descem de 1,4 para 1,0% e os “moderadamente pessimistas” aumentam de 29,9 para 33,7%. Já os “francamente pessimistas” decrescem de 25,1 para 15,0%. Realizado em colaboração com a Netsondajunto de altos responsáveis de empresas portuguesas, o inquérito mensal é constituído por perguntas de sentimento económico formuladas pelos três parceiros da iniciativa e enviadas aos gestores associados da ACEGE. A 15ª edição do Barómetro foi realizada entre os dias 20 e 22 de Fevereiro, período durante o qual foram questionados 1186 empresários e validadas 193 respostas. Aceda aos resultados do Barómetro |
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