É nos tempos de crise e nas dificuldades que se conhecem os verdadeiros líderes. Os que são capazes de fazer opções de fundo, confrontando o medo humano com a força interior para assumir o risco de identificar um caminho, transmitir a segurança aos que o seguem e promover sempre o sentido de justiça e de equidade O ano de 2013 será, tal como todos os outros anos, um tempo novo que Deus oferece a cada um de nós para viver com verdade e cumprir a missão que por Ele nos foi dada para viver no mundo. Um tempo necessariamente novo, no qual sabemos que, pese embora tudo o que possa acontecer fruto das dificuldades e incertezas em que vivemos, Deus nos acompanhará nas decisões que tomarmos, nos trabalhos que iremos realizar. Deus precisa de cada um de nós e do nosso trabalho para continuar a construção de um mundo mais justo, para promover a felicidade daqueles que nos são próximos. Por isso, o ano de 2013 será um momento de enorme responsabilidade pessoal e um desafio para todos aqueles que acreditam que as dificuldades são parte integrante de um caminho que temos de percorrer para alcançar o fim último das nossas vidas. É essa mesma responsabilidade que é pedida aos líderes empresariais católicos em 2013: que dêem um testemunho de vida, que inspirem a confiança e o respeito, dentro e fora das organizações que lideram, na defesa dos seus trabalhadores e de todos aqueles que são influenciados pela vida das suas empresas. Perante o momento em que vivemos, com graus de incerteza muito acentuados, os líderes empresariais, cristãos ou não, têm de ter níveis elevados de coragem e disponibilidade para fazerem um sacrifício acima do normal, num enorme exercício de sentido social. É nos tempos de crise e nas dificuldades que se conhecem os verdadeiros líderes. Os que são capazes de fazer opções de fundo, confrontando o medo humano com a força interior para assumir o risco de identificar um caminho, transmitir a segurança aos que o seguem e promover sempre o sentido de justiça e de equidade. No entanto, mesmo num ambiente de recessão, existirá espaço e lugar para o sucesso de muitas empresas que não terão dificuldades em 2013, sendo que essas têm a obrigação de não se esconderem na crise, mas antes procurarem, na medida da sua capacidade e da sua generosidade, cumprir com os seguintes requisitos: Esta crise, e este ano, constituem uma janela de oportunidade para a afirmação dos líderes empresariais junto do mundo do trabalho. E é também uma janela de oportunidade para a afirmação dos líderes cristãos perante Deus e os homens. Na ACEGE acreditamos que, com a graça de Deus, 2013 será um ano difícil, mas que fará parte integrante do caminho de cada um de nós, e do nosso caminho colectivo, para a recuperação económica e dos valores do desenvolvimento. De cada um e de todos. |
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Secretário-geral da ACEGE