As empresas querem “mais e melhor”, como dizia Alfredo da Silva, das suas pessoas, e as pessoas querem “mais e melhor” das suas empresas. Para termos mais e melhor em vários domínios, teremos sempre de aprender a conciliar e as festividades que se aproximam são exemplo para a conciliação nas empresas. Ora vejamos
POR PEDRO HASSE FERREIRA
Se a conciliação deve ser transversal a qualquer pessoa e às várias áreas da sua vida, mais ainda se poderia dizer do Natal. Aconteceu para todos e deve tocar a vida de todos por inteiro.
Assim, de certa forma, Natal e conciliação comungam de um mesmo mistério: a Vida no centro (no centro de todos e no centro de cada um). Sem este centro não é possível viver o Natal, nem a conciliação.
Porquê? Porque a conciliação é dinâmica – ocasionalmente as exigências são mais elevadas de um lado, por vezes de outro; em algumas alturas necessitamos de mais apoio, outras de menos -, sem um centro firme, tal como num “baloiço sobe e desce” onde brincam as crianças, não é possível gerir a conciliação.
Doutra forma, o Natal também é, ou deveria ser, dinâmico – um Caminho contínuo de conversão de vida para um constante crescimento a cada ano -, onde, sem um centro firme, tal como numa bússola, não saberíamos para onde ir.
É para vivermos com este centro, para vivermos de forma verdadeira e plena, que aconteceu e que celebramos o Natal. É também para isso, na medida do aplicável, que se deve procurar nas empresas a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar: para que as pessoas não percam o centro, para que possam viver de forma verdadeira e plena.
Assim, este e todos os Natais, gostaria que em todas as empresas e lares, cada um recebesse um Presépio, não necessariamente de esculturas ou desenhos, mas para que vivamos mais e melhor, para que nos recordemos da verdadeira Vida, para que nos recordemos do verdadeiro centro.
Pedro Hasse Ferreira
Direção de Recursos Humanos, CUF