Em época de festivais, o consumo de cerveja é actividade obrigatória entre os jovens e os menos jovens que o aliam à música e ao divertimento. Todavia, e com o escrutínio crescente a que todas as marcas estão sujeitas, a denominada responsabilidade social tem de constar igualmente do “cartaz”. E foi isso que fez a Heineken, com várias acções que animaram a sua presença no Optimus Alive Apesar de o termómetro político estar constantemente a subir – ou a descer, dependendo da perspectiva -, e de os portugueses acusarem sinais óbvios de cansaço e desesperança, a época estival continua a rimar com festival. E, na maioria das vezes, festivais rimam também com muita diversão, mas também com muito álcool. Sendo a cerveja a bebida de eleição dos mais jovens, não é de todo surpreendente que, com o calor da música e das multidões, os festivais de Verão, os quais estão, de forma crescente, nos roteiros nacionais, se transformem em eventos de excessos. Contudo e com o escrutínio total a que as marcas estão sujeitas na actualidade, já não vale apenas esfregar as mãos de contente contando os euros que enchem as máquinas registadoras. Pelo contrário, e independentemente do segmento de negócio em que estão incluídas, a denominada responsabilidade social tem de constar igualmente nos seus “cartazes”. E foi isso que a Heineken fez na última edição do Optimus Alive, enquanto “patrocinadora premium” do festival que encheu o Passeio Marítimo de Algés de muitos festivaleiros, jovens e menos jovens. O VER esteve no recinto do festival e, numa conversa informal com Nuno Pinto Magalhães, Director de Comunicação e Relações Institucionais da Sociedade Central de Cervejas (SCC), que tem no seu portefólio de marcas não só a Sagres, mas também a Heineken, ficou a par não só da campanha contínua que a marca faz no que respeita ao consumo moderado de álcool, mas também das acções específicas pensadas para o festival em causa. Como explicou Nuno Pinto Magalhães, e sob o mote ‘Achas que fazes boa figura? Bebe com Moderação’, “promotores devidamente identificados estiveram no recinto, durante os três dias do festival, a desafiar todos os festivaleiros, a partir dos 16 anos de idade, a experimentar qual o efeito que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas tem no comportamento das pessoas”. E como? “Os festivaleiros foram desafiados a serem filmados, fazendo um percurso traçado no chão, usando uns óculos especiais que simulam a visão de uma pessoa com cerca de 0,8g/l de álcool no sangue”, acrescenta o responsável. Em termos de adesão, foram cerca de 1100 pessoas que aceitaram o desafio e muitos foram os pinos derrubados ao longo do percurso criado. Adicionalmente, e como referiu também o Director de Comunicação da SCC, “em todos os bares do recinto, os copos utilizados para todas as bebidas tinham uma mensagem ‘≥16 A Música não tem Idade. O Consumo Tem’, sensibilizando, desta forma, os festivaleiros para a idade legal para o consumo de cerveja”. E, no que respeita a números, a contabilização pós-evento dá que pensar. De acordo com Nuno Pinto Magalhães, “foram utilizados cerca de 300 mil copos”, com a mensagem acima reproduzida, o que significa também que muita e muita cerveja foi consumida nos três dias do evento. Sem esquecer igualmente as boas práticas ambientais, a Heineken, “cujo compromisso internacional de responsabilidade social e de sustentabilidade do ambiente faz parte da sua identidade”, desafiou igualmente os visitantes, “a depositarem para reciclagem os copos vazios, nos locais identificados para o efeito, por forma a diminuir o impacto ambiental do evento”, diz ainda Nuno Pinto Magalhães. Aposta no consumo responsável é parte integrante da política da Heineken Se o leitor visitar o website da Heineken, seja o internacional como o nacional, a temática do consumo responsável está bem patente a vários níveis. Com uma secção exclusivamente dedicada a esta temática, o visitante poderá começar por assistir a um vídeo, cuja estreia mundial teve lugar na noite de fim de ano e sob o mote “Sunrise belongs to moderate drinkers” (o nascer do sol pertence aos que bebem moderadamente”).
Este pequeno filme foi igualmente transmitido, ao longo do Optimus Alive, nos diversos palcos ali existentes, com uma mensagem simples e, ao mesmo tempo, bonita, apelando ao divertimento em conjunto com os comportamentos responsáveis (na verdade, quem bebe é excesso, dificilmente apreciará a beleza de um nascer do sol). Todavia e regressando à política de consumo responsável, a questão do “binge drinking” há vários anos que é cara à marca. Como assegura o responsável da SCC, “a sensibilização para a temática do consumo responsável, nas suas diversas vertentes – “underage drinking”; “drink & driving” e “binge drinking” é um compromisso para a Central de Cervejas e suas marcas, bem como um verdadeiro desafio para a actividade cervejeira”. No website já citado, é possível encontrar-se não só dicas úteis para que o consumo da cerveja não se transforme numa má experiência, mas também um conjunto de FAQs, tão distintas como “o que é uma ressaca”, “quais são os potenciais efeitos do consumo de álcool para a saúde”ou “por que o álcool afecta de forma diferente homens e mulheres”. Numa tentativa de envolver todos os stakeholders para os perigos que advêm do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, as políticas de responsabilização estendem-se igualmente à própria comercialização dos produtos, aos funcionários espalhados por todo o mundo e que funcionam como “embaixadores de uma conduta responsável” – com um projecto, a nível mundial, sob o mote Cool@work, que consiste num programa de formação e prevenção no local de trabalho para os perigos derivados do consumo excessivo de álcool. Como detalha Nuno Pinto Magalhães, “entendemos que o caminho começa por se fazer dentro de casa, com os nossos colaboradores, através de programas de formação de Embaixadores de Cerveja, que partilham o seu conhecimento e paixão pelas nossas cervejas, com os amigos, família, colegas e Clientes”. De acordo com o Director de Comunicação da SCC, e no que respeita aos programas de consumo responsável (Cool@work), estes incluem a “promoção de acções de formação junto de grupos de colaboradores identificados como sendo de risco e também de sessões abertas aos colaboradores e suas famílias sobre os temas “underage drinking” e “binge drinking”, conduzidas por personalidades da sociedade que trabalham estas temáticas.
Adicionalmente e como resposta também às várias problemáticas associadas ao álcool, a Central de Cervejas tem vindo a estabelecer parcerias diversas. Neste esforço conjunto, Nuno Pinto Magalhães destaca o Automóvel Clube de Portugal (ACP) e a Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), no âmbito da promoção do consumo responsável e no eixo da condução segura. “Com o ACP, por exemplo, a parceria materializa-se através da disponibilização de cerveja Sagres sem álcool aos condutores que contactam o serviço de desempanagem do ACP, (e que abrange cerca de 52 000 serviços), sublinha. E com a PRP, têm sido levadas cabo várias acções de sensibilização, as quais “contribuem para a formação dos jovens com carta ou em idade de tirarem a carta, desafiando-os, de forma lúdica, a conhecerem os efeitos da condução sob efeito de álcool”. A mais recente parceria estabelecida pela Central de Cervejas foi com a Aliança para a Prevenção Rodoviária: “enquanto parceiros contribuímos para a concretização de um estudo sobre as atitudes e comportamentos dos portugueses face à sinistralidade rodoviária, o qual tem por objectivo último sensibilizar para a melhoria dos comportamentos da população em momentos de condução”, explicita o responsável, acrescentando ainda que é objectivo da empresa ser parte activa em soluções em que todas as partes interessadas obtenham vantagem, nomeadamente a sociedade, os consumidores e, obviamente, a própria empresa. “É neste sentido que caminhamos!”, assegura o Director de Comunicação, também ele sujeito a experimentar o percurso realizado no Optimus Alive com os óculos especiais que simulam a visão de uma pessoa com cerca de 0,8g/l de álcool no sangue e… derrubando todos. |
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Editora Executiva