A maioria dos inquiridos no Barómetro de Fevereiro da ACEGE está contra alívios fiscais na sequência da folga orçamental que se confirmou em 2013. Com um optimismo moderado, os empresários e gestores afirmam também, em quase 60% dos casos, que vão realizar investimentos no decurso deste ano A maioria dos executivos inquiridos no Barómetro de Fevereiro da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) defende que a folga orçamental obtida em 2013 não deve ser utilizada para aliviar a austeridade. Contra os alívios fiscais estão 63,9% dos inquiridos, nesta 21.ª edição do Barómetro ACEGE/OJE/Rádio Renascença, enquanto 32,6% são de opinião contrária. Um terço dos empresários e gestores cristãos considera assim que deve haver um recuo nos cortes de salários e pensões. Outra das principais conclusões do inquérito mensal diz respeito às perspectivas para o exercício corrente: 59,7% dos gestores e empresários declaram que vão realizar investimentos, contra 25% que afastam essa possibilidade, e apenas 0,7% que afirmam que o ano de 2014 é antes sinónimo de desinvestimento. Tendo por base um estudo da Amway que concluiu que o medo de falhar, sobretudo devido à crise, é apontado por 83% dos portugueses como o principal obstáculo à criação de um negócio, mais de metade (54,2%) dos inquiridos afirma que a difícil conjuntura não inibiu a sua empresa de avançar para novos negócios. Já 31,2% confessa que a crise impediu a aposta da sua organização nos mesmos. Curiosamente, para 3,5% dos executivos o actual contexto económico constituiu antes “um manancial de oportunidades para as suas empresas”. Retoma divide empresários Por outro lado, uma esmagadora maioria (90.3%) concorda com a afirmação do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, defendendo que a Europa deve promover o desenvolvimento dos países a Sul do Mediterrâneo “ou então vai ter sempre muitas dificuldades” (contra apenas 5.6% de respondentes que discordam deste apoio europeu).Já relativamente à mensagem proferida pelo Papa Francisco no Fórum Económico Mundial, recentemente reunido em Davos, em que alertou para a fome que mata e defendeu que as instâncias políticas e económicas devem promover medidas centradas no bem comum e no respeito pela dignidade de cada pessoa, 67.4% dos empresários e gestores cristãos dizem que a empresa onde trabalham está a fazer tudo o que é possível para responder a este apelo, e somente 23.6% afirmam o oposto.De assinalar ainda que a quase totalidade dos inquiridos (97.9%) acredita que a ACEGE deve manter e aprofundar a reflexão sobre a temática do Trabalho e do Emprego em Portugal – recentemente debatida numa conferência que promoveu em Lisboa -, envolvendo-se na procura de soluções concretas a partir do envolvimento das empresas. Por último, a maioria dos inquiridos diz estar moderadamente optimista face à actual situação nacional: à questão fixa “Como define o seu estado de espírito em relação ao país?”, que permite determinar uma tendência, os executivos não só mantiveram a nota positiva, como se revelaram bem mais optimistas do que no inquérito da edição passada. Os respondentes “francamente optimistas” duplicaram, passando dos anteriores 2,2 para 4,9%; os “moderadamente optimistas” também aumentaram de forma considerável, de 49,3 para 61,1%; e os mais derrotistas diminuíram, com os “moderadamente pessimistas” a decrescerem de 15,7 para 9%, e os “francamente pessimistas” a caírem dos 9,7 registados no último inquérito para os actuais 8,3%.Realizado em colaboração com a Netsondajunto de altos responsáveis de empresas portuguesas, o inquérito é constituído por perguntas de sentimento económico formuladas pelos três parceiros da iniciativa e enviadas aos gestores associados da ACEGE. A presente edição deste estudo de opinião foi realizada entre os dias 29 e 31 de Janeiro, período em que foram questionados 1259 empresários e validadas 144 respostas. Aceda aos resultados do Barómetro
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