Chama-se pequenos Nadas e consiste numa colecção de livros que retrata o trabalho e a vida de algumas ONG portuguesas. Depois de um interregno, o projecto que pretende dar a conhecer as várias instituições que abraçam uma causa social está de regresso e com mais páginas a serem desfolhadas. Não só através da escrita, apesar de continuar a ser o seu objectivo principal, mas também integrando iniciativas distintas que visam ajudar as próprias instituições a aumentar o seu impacto e o bem que fazem aos mais vulneráveis. Ora espreite…
POR HELENA OLIVEIRA

Como todas as histórias, comecemos pelo princípio. Como surgiu a ideia para este projecto?

Este projecto surgiu de forma totalmente imprevisível. E começou com um “Vam’lá!”. Eu era voluntário na Escolinha de Rugby da Galiza, um fantástico projecto de inclusão social através do rugby em São João do Estoril. E numa altura de crise financeira complicada em Portugal, à qual naturalmente a Escolinha não saiu imune, sugeri à Maria Gaivão, Presidente da Escolinha, fazer um livro muito “fotográfico”. A Maria tinha milhares de fotografias com os miúdos, tiradas ao longo dos anos – e eu arranjaria pessoas ligadas ao mundo do rugby, e também voluntários, mães de jogadores, pessoas envolvidas no projecto, para “compor” a parte do texto. A Maria respondeu-me com um “Vam’lá”, tão típico seu, seguido de um “Tratas disso?”.

Fui para casa a pensar que ser idiota, ter ideias, passá-las aos outros e não as concretizar, é fácil. A Maria debate-se diariamente com imensos e graves problemas no bairro da Galiza e o “idiota” ia dar-lhe mais um trabalho, para o qual não iria ter tempo, por mais útil que que este projecto pudesse ser.

Assim, e não fazendo a mínima ideia do que era editar um livro, senti-me totalmente impelido a fazê-lo. E pus mãos à obra. Fui ter com uma grande amiga, a Catarina Mota, que sempre esteve sempre muto ligada a causas sociais, e lancei-lhe o desafio. Ela respondeu-me prontamente: “Vamos a isso! Tenho um irmão designer. O miúdo é muito bom e está com pouco trabalho. E tenho uma amiga que escreve espectacularmente bem”.

Entretanto eu tinha pedido um orçamento para fazer o livro e foi com essa base (não fazia ideia se era caro ou barato) que disse quanto podia pagar às pessoas envolvidas. Depois fui ter com a Maria e disse-lhe: ”Maria, preciso que me indique os mecenas da Escolinha, para lhes pedirmos para pagarem o livro”. A Maria deu-me os nomes e os contactos. Um deles foi o da Câmara Municipal de Cascais, que pagou a quase totalidade dos custos de edição deste primeiro livro. O restante foi suportado pela Biorumo, uma consultora em ambiente e sustentabilidade, que se associou igualmente ao projecto.

E assim foi: com uma equipa de quatro fizemos o livro “Os Guerreiros da Galiza”. A alusão aos “guerreiros” teve a ver com o facto de a Maria ter dito que os jogadores não eram só uns guerreiros no campo. Eram uns guerreiros na vida!”

Deduzo que até chegar à vitória, a este final feliz, encontrou alguns obstáculos…

Penso que a vitória foi termos terminado o livro que eu, embora suspeito, acho que ficou fantástico. Os maiores desafios na altura prenderam-se com a falta de experiência e também de disponibilidade para dedicarmos ao projecto. Contávamos também, por exemplo, que a Escolinha envolvesse voluntários, tivesse sido mais activa na venda dos livros, mas sabemos que a grande maioria das instituições é assim: por maior valor que possa dar a estas iniciativas, está focada no seu objecto social. E ainda bem que assim é. Não temos qualquer dúvida da importância que a Escolinha tem junto daqueles miúdos, e no próprio bairro, do impacto social gerado e do fabuloso trabalho diário que ali é feito.

Publicado o primeiro livro, quais os principais objectivos de colecção Pequenos Nadas e a quem se dirige em particular?

A colecção Pequenos Nadas tem dois objectivos essenciais. O primeiro é, e obviamente, a edição de livros sobre o trabalho de várias ONG, apoiando-as na divulgação, junto dos seus stakeholders e dos media, e tendo em conta o trabalho e o impacto social e económico gerado. Em simultâneo, o segundo objectivo é ajudar financeiramente as ONG retratadas, uma vez que 100% da receita gerada é entregue à Instituição em causa. Para além disso, procuramos sempre uma relação de proximidade com a ONG, apoiando-a noutro tipo de necessidades que tenha.

Quem escreve as histórias e quem fotografa, ou seja, como chegam ao produto final?

Temos duas copywriters que se vão repartindo pelos diversos livros. Se tivermos necessidade de fazer algum livro muito específico – por exemplo, sobre uma ONG focada em sustentabilidade ambiental –, já temos identificados outros escritores que o podem fazer, para além de sabermos que o farão com gosto. Felizmente temos muitos candidatos para escrever os nossos livros.

Temos também uma pessoa dedicada às fotografias, sendo que há uma série de potenciais candidatos a participar nos livros, até em regime pro bono. Gostávamos de poder contar com alguns fotógrafos profissionais que contribuíssem, por exemplo, com uma boa capa. Mas confesso que ainda não fizemos muitas tentativas nesse sentido. Na medida em que existem muitas fotografias dos próprios acervos das ONG e desde que tenham a qualidade suficiente, também recorremos a essa alternativa. Na verdade, essas mesmas fotografias vêm normalmente muito carregadas de “sentimento”.

Por último, chegamos ao produto final através de muitas conversas e interacções com as ONG. A maioria dos textos é obtida através de entrevistas com os voluntários, utentes, parceiros, mecenas, etc.. Alguns são também artigos de opinião, sugeridos por nós ou pela própria ONG.

Mas trabalham com uma equipa específica?

Temos uma equipa de nove elementos:

  • uma pessoa que coordena o projecto, a edição de alguns livros e a gestão de parcerias;
  • uma pessoa que coordena a edição dos livros e a comunicação;
  • duas copywriters;
  • uma designer / paginadora;
  • uma ilustradora;
  • um fotógrafo;
  • uma tradutora e,
  • um responsável pelo site / IT

E contam também com a ajuda de voluntários?

Não. No orçamento dos livros está contemplado um custo para a grande maioria destas actividades. Fazemos questão que as pessoas sejam pagas pelo seu trabalho que é excelente. Não queremos fazer trabalhos amadores e é nosso ponto de honra ter muita qualidade. E para isso fazemos questão de pagar. Mas todos nós temos a nossas profissões. E temos a noção de que, pelo menos por enquanto, não podemos ser financeiramente independentes com os Pequenos Nadas. Até porque, para sê-lo, os livros ficariam provavelmente caríssimos, o que não faria sentido e perderia muito do seu espírito inicial.

Há, no entanto, alguns (poucos) voluntários na equipa, porque assim o quiseram, e provavelmente há a possibilidade de conseguirmos mais alguns, através de uma associação parceira, para momentos e área específicas.

E como é feito o financiamento para impressão e o processo de colocação nos pontos de venda?

Somos da opinião que o financiamento dos custos dos livros deve ser conseguido através dos mecenas da ONG em causa. Primeiro porque não queremos que esta tenha qualquer custo com esta iniciativa, pelo menos no que diz respeito aos custos de produção/edição do livro. Depois porque, na nossa opinião, devem ser os mecenas da Instituição a dar esse apoio. Se a ONG tiver, por exemplo, dez mecenas estamos a falar de cerca de 750, em média, por cada mecenas. O que não é muito significativo, principalmente se pensarmos que lhes damos a possibilidade de participar no livro, que lhes vamos dar toda a visibilidade do apoio à causa e porque esse apoio vai ser gerador de um potencial de 30.000€ para a ONG.

Se a ONG tiver, por exemplo, dez mecenas estamos a falar de cerca de 750, em média, por cada mecenas. O que não é muito significativo, principalmente se pensarmos que lhes damos a possibilidade de participar no livro, que lhes vamos dar toda a visibilidade do apoio à causa e porque esse apoio vai ser gerador de um potencial de 30.000€ para a ONG (tendo em conta que o potencial é de 2000 livros a 15€ cada)

Relativamente aos pontos de venda, tentamos sempre, e esse é um dos nossos grandes esforços, encontrar espaços que não cobrem nenhum fee, ou pelo menos que este não seja muito elevado, porque o nosso objectivo é entregar toda a receita à Instituição. Neste momento estamos em contacto com muitos pontos de venda e lojas online. A receptividade tem sido enorme, apesar de nem sempre conseguirmos comissões de 0% pela venda, o que em alguns casos se entende. Neste momento temos os seguintes pontos de venda (para além das redes sociais, do site da Pequenos Nadas – quase terminado – e do site da ONG em causa): Biorumo, Livraria Barata, IES, Impact House, Déjà Lù, Dona Ajuda, Snob, Vigia. Já no online estamos a colaborar com a Compra Solidária, a Planetiers e a Zero P.

E contam com outros parceiros que se associem ao projecto?

Temos tido várias entidades e pessoas que têm contribuído, ou querem contribuir, para o financiamento do projecto. Algumas empresas deram um apoio importantíssimo ao início. Foi o caso da já mencionada Biorumo, por exemplo e dos mecenas das instituições, como a Câmara Municipal de Cascais. Temos também parceiros na área da comunicação, bem como a adesão de outras empresas por se identificarem, por exemplo, com a causa social pela qual a ONG luta ou porque se identificaram com o projecto, oferecendo condições especiais. É o caso da Terra Systemics (descarbonização), da Help Images (realização de filmes), da Finepaper (gráfica) e da Blue (traduções).

Finalmente temos uma série de empresas, com quem estamos a desenvolver protocolos, dispostas a trabalhar para o terceiro sector, com preços especiais, como uma “extensão” ao projecto dos livros, depois de detectadas determinadas necessidades nas ONG.

Quais/ quantas as instituições foram já contempladas com a sua “história”?

Após o lançamento do primeiro livro, estivemos parados durante algum tempo. Após esta fase, fomos desafiados, tanto por pessoas individuais como por algumas Instituições, a relançar o projecto. Debatemo-nos com algumas dificuldades no financiamento, mas essencialmente com pedidos de ONG que queriam muito editar o livro, mas acabaram por adiar a decisão por diversas razões. Também tivemos um período de restruturação do próprio projecto. Até agora lançámos o livro da Escolinha da Galiza e, a 10 de Maio último, foi lançado o da Ajuda de Mãe.

Entretanto, estamos neste momento a trabalhar em quatro livros:

– Associação Orientar, sobre a problemática das pessoas sem-abrigo

– Associação Confiar, que tem como missão promover a inclusão e reinserção social

– Dois livros sobre os refugiados ucranianos em Portugal, que revertem para duas associações criadas para o seu apoio

Para além destes quatro, temos igualmente previsto o lançamento de mais oito, se possível ainda este ano e que cobrem as seguintes temáticas:

  • Combate à solidão dos mais idosos;
  • Inclusão social através do desporto;
  • Trabalho com jovens e crianças interessados na cultura africana, provenientes de meios económicos mais ou menos desfavoráveis;
  • Um outro, recentemente premiado, com foco na área da saúde, em particular na diabetes;
  • Acolhimento de mães dos PALOP que vêm a Portugal efectuar tratamentos aos seus filhos;
  • Uma casa de acolhimento onde residem jovens que por alguma razão, foram retiradas às suas famílias;
  • Trabalho junto das populações de um dos bairros mais carenciados de Portugal;
  • Luta contra a fome

E qual tem sido o feedback das próprias instituições?

Não temos ainda um trabalho muito representativo. Talvez mais no final deste ano, em que contamos lançar estes 12 livros, consigamos ter um feedback mais expressivo.

Todavia, o feedback que temos tido das ONG, candidatas a fazer um livro, dos parceiros, das empresas e das pessoas em geral, tem sido fantástico. O que nos dá um enorme entusiasmo para continuar.

Depois do livro, existe alguma continuidade no relacionamento com as instituições?

Mantém-se uma relação forte e próxima, claro. É impossível não manter. Fica-se a conhecer as pessoas, as que lá trabalham e as que são apoiadas, e fica-se a conhecer a organização por dentro. Assim, surge naturalmente a vontade de fazer mais, de perpetuar a nossa ajuda no tempo. Daí estarmos tão empenhados em fazer a diferença, estabelecer novas parcerias, para as trazer para a instituição e também elas serem potenciadoras de impacto.

Para nós, que gostamos desta área e que valorizamos a importância do sector social, é impossível desligarmo-nos totalmente. E há quem fique com vontade de se manter como voluntário.

A Pequenos Nadas dedica-se a outro tipo de actividades que não os livros?

Sim, tal como descrito atrás, pretendemos criar maior impacto junto das ONG. Para isso, temos vindo a desenvolver parcerias no sentido de disponibilizar serviços adicionais, que funcionam como uma espécie de extensão aos livros. Por exemplo:

  • Tecnologia
  • Sistemas de informação de gestão
  • Helpdesk informático
  • E-commerce
  • CRM
  • Estudos de impacto ou elaboração de relatórios de impacto
  • Consultoria
  • Formação aos dirigentes / coaching
  • Formação aos utentes (em empregabilidade, por exemplo)
  • Fundraising
  • Remodelação de espaços

A ideia é estarmos atentos às necessidades das instituições em causa ou serem elas próprias a informar-nos de outras que possam existir.

A colecção pequenos Nadas foi seleccionada para a 2ª Edição do Programa de Aceleração de Impacto SHIFT HAPPEN. Pode-nos falar deste Programa e quais os benefícios desta selecção?

Sim, estamos muito agradecidos. Primeiro pelas excelentes referências que temos da Shift. Já tinha tido um contacto com eles no ano passado e gostei imenso. São muito dinâmicos e genuinamente empenhados nas causas sociais. Acho que a “onda” da Shift é a mesma que a nossa. Para além disso, têm excelentes mentores e as aulas em si têm uma boa energia, toda a gente se ajuda e a troca de experiências é muito útil.

Acredito que este programa nos irá dar também um forte contributo para estruturar o projecto e até para começarmos a replicá-lo e/ou eventualmente trazer alguma diversificação. Para além de nos trazer seguramente novas ideias e um olhar crítico sobre o que estamos a fazer, de bem e de mal.

Existe também uma preocupação ambiental associada aos livros. De que forma?

Sim, temos uma parceria com a TerraSystemics. Como parte desse compromisso, os nossos livros têm uma certificação e)mission neutral, que comprova que todos os livros produzidos são neutros em carbono e isto é conseguido através da marca internacional de gestão de carbono e)mission®.

As emissões de carbono resultantes da produção de papel e impressão são contabilizadas e compensadas através do investimento num projecto gerador de créditos de carbono na Índia, o qual aposta na produção de energia limpa através de um parque solar fotovoltaico, substituindo as emissões antropogénicas de gases de efeito estufa provenientes da produção de electricidade em centrais termoeléctricas, à base de combustíveis fósseis. O projecto promove muitos outros benefícios ao nível de educação, saúde na comunidade, subsistência sustentável e infra-estruturas rurais.

Além disso, fazemos questão de editar em breve livros sobre causas ambientais.

E quais os planos para o futuro?

Estamos ainda em processo de sistematização.. Mas uma coisa é certa: queremos continuar a produzir livros com muito impacto, livros especiais, fora-da-caixa, que incorporem ideias novas, que dêem prazer a ler, que encham de orgulho as Instituições e que acima de tudo as promovam e lhes tragam algum retorno financeiro considerável. E porque a grande maioria delas merece. Pelo fantástico trabalho que faz diariamente, pelo empenho dos seus funcionários e voluntários e pelo bem-estar dos seus utentes. E porque – não tenhamos qualquer dúvida disso – fazem um trabalho indispensável de complementaridade que o Estado, por razões de diversa índole, não consegue ou não sabe fazer. Na inclusão social, no apoio à velhice, na deficiência, na saúde, na doença mental, na luta contra a fome, no apoio aos refugiados, na educação, no desporto, na cultura, no ambiente, entre outras. Por isso, o nosso apoio, enquanto sociedade civil, é fundamental.

E temos já algumas ideias para o futuro:

  • Realizar exposições de fotografias sobre as ONG, aproveitando a nossa interacção com os livros e que funcionará também como um excelente local de venda dos mesmos;
  • Aumentar a quantidade de serviços a disponibilizar, como extensão dos livros
  • Aumentar o âmbito territorial dos Pequenos Nadas (replicar a estrutura);
  • Fazer alguns projectos em países lusófonos, na medida em que estes são perfeitamente replicáveis e não existem motivos para não o fazer em outras geografias.
  • Criar um clube do livro, que poderia desenvolver-se como uma espécie de tertúlia onde jovens e não jovens (em particular do universo da lusofonia) possam desenvolver projectos artísticos (não só na área da literatura) que nós pudéssemos apoiar;
  • Ajudar as ONG a valorizar e a vender os seus produtos nas suas lojas solidárias;
  • Ter maior robustez financeira, permitindo escalar o projecto e, acima de tudo, dar melhores condições financeiras às pessoas da equipa.
  • Mantermo-nos sempre felizes e motivados quando trabalhamos para os pequenos Nadas
  • Tornarmo-nos uma B Corp!

E quem é o Nuno Oliveira?

Sou católico, tenho três filhos e sou licenciado em gestão.

Desde que iniciei este projecto que me sinto melhor cristão. Pode parecer pretensioso, mas é verdade.

É um chavão, mas acredito mesmo que podemos (e devemos) mudar o mundo. Há muito para fazer. Também acredito muito na capacidade transformadora das pessoas quando se envolvem em causas. Quando lutam por elas. É por isso que defendo tanto a existência das ONG como entidades organizadas que pretendem isso mesmo: mudar o mundo. Seja esse mundo uma comunidade, um conjunto de pessoas com uma determinada vulnerabilidade ou mesmo um indivíduo.

Comecei a fazer voluntariado quando entrei para a Universidade e depois, mais a sério, quando fui para um projecto de dois meses em Angola. O “bichinho” ficou. Em mim e, acredito, na maioria dos que foram. Só quem nunca teve a experiência de ajudar, de forma voluntária, uma pessoa ou uma destas instituições, é que não se apercebe que por muito que se dê, o que se ganha é incomensuravelmente maior. “É dando que se recebe”.

Por isso, nos projectos em que me envolvi sempre encontrei motivação na pessoa de Jesus. Como modelo, como ensinamento. E, não tenhamos dúvidas, no fim da nossa vida o que fica não é mais do que isto: o que demos aos outros.

Mantenho essa motivação, essa convicção e continuo a abraçar algumas causas para as quais me sinto chamado, interpelado. Mas com o passar o tempo senti também que poderia ser útil – ou mesmo mais útil – não sempre no “terreno”, mas na organização, na gestão, aproveitando eventualmente algumas competências académicas e experiência profissional. E assim os pequenos Nadas surgiram e foram crescendo. A que se foram juntando mais pessoas, mais entidades, mais parceiros. E são “pequenos Nadas” que me tornam realmente feliz e com uma grande sensação de realização.


Editora Executiva