De acordo com o Global Risks Report para 2022, publicado esta semana pelo Fórum Económico Mundial, a “erosão da coesão social”, as”crises de subsistência” e a”deterioração da saúde mental” são três dos cinco riscos considerados como os mais preocupantes para o mundo nos próximos dois anos, o que irá limitar o capital político, o enfoque dos líderes e o apoio público necessário para reforçar a cooperação internacional no que respeita aos desafios globais. Todavia, são os riscos ambientais – em particular, o”fracasso da acção climática” – que surgem como riscos de topo nas perspectivas de curto, médio e longo prazo. Estes e outros alertas empurram-nos para um futuro ainda mais desconhecido, em que a palavra “resiliência” parece ser a resposta para tudo, ao mesmo tempo que, e depois de sobreutilizada nos últimos tempos, parece estar a perder o seu sentido
POR HELENA OLIVEIRA
Restabelecer a confiança e fomentar a cooperação no interior e entre países será crucial para enfrentar os desafios globais deste ano e bem para além dele. Esta é uma das conclusões/sugestões do Global Risks Report, publicado anualmente pelo Fórum Económico Mundial (FEM) e divulgado esta semana.
Se, na edição do ano passado (sobre a qual o VER escreveu) o FEM já tinha alertado para um conjunto de potenciais riscos económicos em cadeia, a verdade é que estes se agravaram, sendo agora ainda mais visíveis e representando, em simultâneo, perigos vários. Como se pode ler no prefácio do relatório, “perturbações na cadeia de abastecimento, a inflação, a dívida, as lacunas no mercado de trabalho, o proteccionismo e as disparidades educacionais estão a mover a economia mundial para águas agitadas que tanto rápida como lentamente os países em recuperação terão de navegar para restaurar a coesão social, impulsionar o emprego e prosperar” Paralelamente, estas dificuldades estão a obliterar a atenção devida e obrigatória aos desafios emergentes, que incluem, entre outros, a transição climática, o aumento das vulnerabilidades cibernéticas, maiores barreiras à mobilidade internacional e a concorrência na corrida para o espaço.
Mas, e no top 10 dos riscos globais considerados como os mais severos para a próxima década, o “fracasso relativo à acção climática” ocupa o primeiro lugar, seguido dos eventos climáticos extremos, da perda de biodiversidade, da erosão da coesão social, das crises de subsistência e com as doenças infecciosas a surgirem em 6º lugar.
Por outro lado, a recuperação económica desigual da crise criada pela pandemia exacerba o risco de se aprofundarem as divisões globais numa altura em que as sociedades e a comunidade internacional precisam urgentemente de colaborar para continuar a lidar com a instabilidade e imprevisibilidade da Covid-19, curar as suas cicatrizes e enfrentar os riscos globais ampliados. Adicionalmente, este agravamento das discrepâncias no interior e entre países (que se verifica há já vários anos) não só tornará mais difícil controlar o vírus e as suas variantes, como também poderá contribuir para paralisar, ou mesmo inverter, uma acção conjunta contra as ameaças partilhadas que o mundo não se pode dar ao luxo de ignorar, apesar de a vontade conjunta para o fazer, e bem antes da pandemia, nunca ter verdadeiramente existido.
A 17ª edição do Global Risks Report publicada anualmente pelo Fórum Económico Mundial identifica, e como já é habitual, as tensões que resultarão de trajectórias e abordagens divergentes no interior e entre países, analisando depois os riscos que poderão surgir de tais tensões. O relatório deste ano destaca igualmente as implicações destes riscos para indivíduos, governos e empresas. Adicionalmente, o Inquérito sobre a Percepção dos Riscos Globais (GRPS, na sigla em inglês), que funciona como “base” do relatório desde 2006, foi “renovado”este ano para recolher de uma forma mais abrangente a avaliação e os insights de quase mil peritos e líderes globais sobre estas mesmas ameaças, seguido da análise das crescentes divisões sociais, económicas e sectoriais que delas decorrem. O relatório termina com reflexões sobre o reforço da resiliência, cada vez mais imprescindível, e tendo como base as lições dos últimos dois anos da pandemia.
De acordo com o FEM e neste início de 2022, a Covid-19 e as suas consequências económicas e sociais continuam a representar uma ameaça crítica para o mundo, com a desigualdade na vacinação e a disparidade na recuperação económica a oferecerem terreno fértil para o agravamento das fracturas sociais e das tensões geopolíticas. Nos 52 países mais pobres, apenas 6% da população mundial tinha sido vacinada na altura em que foi redigido o presente relatório (percentagem que, entretanto não se alterou significativamente) e, até 2024, é estimado que as economias em desenvolvimento (excluindo a China) terão caído 5,5% abaixo do seu crescimento previsto do PIB pré-pandémico, em contraciclo com as economias avançadas que deverão ultrapassar este valor em 0,9%, alargando ainda mais o fosso global de rendimentos.
Vejamos as principais percepções do inquérito e a análise elaborada pelo Fórum Económico Global para tempos difíceis que nos esperam.
Preocupações societais e ambientais aumentam, a par da volatilidade consistente
Inquiridos sobre a visão que têm dos últimos dois anos, os respondentes do GRPS percepcionaram os riscos sociais – sublinhando a “erosão da coesão social”, as “crises de subsistência” e a “deterioração da saúde mental” – como os que mais se agravaram desde o início da pandemia. Apenas 16% dos inquiridos sentem-se optimistas quanto às perspectivas futuras para o mundo – versus 61% que se mostram preocupados – , e somente 11% acreditam que a recuperação global irá acelerar. Adicionalmente, a maioria dos inquiridos espera que os próximos três anos sejam caracterizados ou por uma volatilidade consistente e múltiplas surpresas ou por trajectórias fracturadas que irão separar os vencedores dos perdedores.
Mais perturbador é o facto de, e tendo em conta os próximos cinco anos, os inquiridos voltarem a assinalar os riscos sociais e ambientais como os mais preocupantes. Contudo, e num horizonte de 10 anos, a saúde do planeta dominará as preocupações: os riscos ambientais são vistos como as cinco ameaças mais críticas a longo prazo e como mais prejudiciais para as pessoas e o planeta, com “falha de acção climática”, “clima extremo” e “perda de biodiversidade” classificados como os três riscos mais graves. Os inquiridos assinalaram igualmente as “crises de dívida” e os “confrontos geoeconómicos” como estando entre os riscos mais graves ao longo dos próximos 10 anos. Também os riscos tecnológicos – tais como a “desigualdade digital” e as “falhas na cibersegurança” – são outras ameaças críticas a curto e médio prazo para o mundo, de acordo com os inquiridos do GRPS.
O GRPS 2021-2022 incluiu também uma pergunta sobre os esforços globais de mitigação de riscos. “Inteligência artificial”, “exploração do espaço”, “ciberataques” desinformação transfronteiriça” e “migração e refugiados” são as áreas onde a maioria dos inquiridos acredita que o actual estado dos esforços de mitigação de riscos está bem aquém do desafio – isto é, os esforços ou não são “iniciados” ou nem sequer se posicionam como em estado de “desenvolvimento precoce”. Os riscos que são percepcionados, e pela maioria dos respondentes, como tendo uma resposta mais eficaz integram a “facilitação do comércio”, o combate ao”crime internacional” e às “armas de destruição maciça”.
Ressentimento social e agravamento das fracturas na economia global
Como seria de esperar, os desafios económicos decorrentes da pandemia persistem, para além das perspectivas para alguma melhoria permanecerem débeis: as estimativas apontam, até 2024, para um decréscimo da economia global na ordem dos 2,3% (comparativamente aos números estimados para um ambiente sem pandemia). O aumento dos preços das mercadorias, a inflação e a dívida são, nesta área, os riscos emergentes mais preocupantes e, além disso, e com os picos da Covid-19 e das variantes que vão surgindo, a pandemia continua a interditar a capacidade dos países para caminharem no sentido de uma recuperação sustentada.
Como alerta o relatório, as consequências económicas da pandemia estão a agravar-se com os desequilíbrios no mercado de trabalho, o proteccionismo e o alargamento das lacunas digitais, educacionais e de competências que contribuem ainda mais para a divisão do mundo em trajectórias divergentes.
Em alguns países, a rápida administração de vacinas, as transformações digitais bem-sucedidas e o aparecimento de novas oportunidades de crescimento podem significar um regresso às tendências pré-pandémicas a curto prazo. No entanto, muitos outros países ficarão no fim da fila, com baixas taxas de vacinação, com o colapso dos seus sistemas de saúde, a par de fossos digitais e mercados de trabalho estagnados. E. como seria de esperar, estas discrepâncias dificultarão ainda mais a cooperação internacional necessária para enfrentar o agravamento dos impactos das alterações climáticas, gerir os fluxos migratórios e combater os ciber-riscos que não param de aumentar.
Em paralelo, as pressões internas imediatistas tornarão mais difícil aos governos concentrarem-se nas prioridades a longo prazo, o que também contribuirá para enfraquecer o foco político atribuído às preocupações globais.
A “erosão da coesão social” é uma ameaça a curto prazo em 31 países – incluindo Argentina, França, Alemanha, México e África do Sul, prevendo-se também que as disparidades que já antes assombravam muitas sociedades se agravem significativamente. De acordo com o relatório, mais 51 milhões de pessoas deverão entrar em situação de pobreza extrema (em comparação com a tendência pré-pandémica) , o que aumenta o risco de polarização e ressentimento social. Ao mesmo tempo, as pressões internas contribuem para a adopção de posturas de interesse nacional mais fortes, o que levará também a um agravamento das fracturas na economia global.
Transição climática disfuncional irá exacerbar as desigualdades
Como já enunciado, os inquiridos do GRPS classificam o “fracasso da acção climática” como a ameaça global número um a longo prazo e com um risco de impactos potencialmente mais graves ao longo da próxima década. Como todos sabemos, as alterações climáticas estão a manifestar-se rapidamente e com maior frequência sob a forma de secas, incêndios, inundações, escassez de recursos e perda de espécies, entre outros impactos. Em 2020, várias cidades em todo o mundo sofreram temperaturas extremas recordistas desde que há registos, sem esquecer que regiões como o Círculo Árctico tiveram temperaturas médias de Verão 10 graus centígrados mais elevadas do que em anos anteriores. E se governos, empresas e sociedades estão a enfrentar uma pressão crescente para impedir as piores consequências, a verdade é que uma transição climática desordenada caracterizada por trajectórias divergentes em todo o mundo e entre sectores irá afastar ainda mais os países e bifurcar as sociedades, criando barreiras à cooperação.
Dadas as complexidades da mudança tecnológica, económica e social a esta escala, e em conjunto com a insuficiência gritante dos actuais compromissos, é provável que qualquer transição que atinja a meta de zero emissões (net-zero) até 2050 seja completamente desordenada.
Enquanto os confinamentos provocados pela Covid-19 contribuíram para uma diminuição global das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), as trajectórias ascendentes recomeçaram pouco tempo depois: a taxa de emissões de GEE aumentou mais rapidamente em 2020 do que a média da última década. Os países que continuam na via da dependência de sectores intensivos em carbono arriscam-se a perder vantagem competitiva por causa do custo mais elevado do carbono, da redução da resiliência, da incapacidade de acompanhar a inovação tecnológica e de uma alavancagem limitada nos acordos comerciais.
No entanto e por outro lado, o “afastamento” das indústrias intensivas em carbono, que actualmente empregam milhões de trabalhadores, desencadeará volatilidade económica, aprofundará o desemprego e aumentará as tensões sociais e geopolíticas.
O relatório aleta também para o facto de uma adopção precipitada de políticas ambientais poder também ter consequências não intencionais para a própria natureza, na medida em que existem ainda muitos riscos desconhecidos decorrentes da utilização de biotecnologias e de geoengenharia insuficientemente testadas, para além da possibilidade de mercados verdes mal regulados poderem vir a criar monopólios.
Por último, o relatório alerta também que uma transição que não tenha em conta as implicações sociais irá exacerbar as desigualdades dentro e entre países, aumentando as fricções geopolíticas.
Maior dependência digital, mais ameaças à cibersegurança
A crescente dependência dos sistemas digitais – intensificada pela Covid-19 – tem alterado significativamente a sociedade. Nos últimos 18 meses, as indústrias sofreram uma rápida digitalização, os trabalhadores passaram a trabalhar à distância sempre que possível e as plataformas e dispositivos que facilitam esta mudança proliferaram. Ao mesmo tempo, as ameaças de cibersegurança estão a crescer – em 2020, o malware e os ataques com pedido de resgate aumentaram 358% e 435% respectivamente – e estão a ultrapassar a capacidade das sociedades para as prevenir ou lhes responder eficazmente. Barreiras mais baixas à entrada de agentes de ameaças cibernéticas, métodos de ataque mais agressivos, falta de profissionais de cibersegurança e mecanismos de gestão “retalhados” estão, em conjunto, a agravar este risco.
Os ataques a sistemas estratégicos de grande envergadura terão consequências físicas em cascata em todas as sociedades, ao mesmo tempo que a sua prevenção acarretará inevitavelmente custos mais elevados. Riscos intangíveis – tais como a desinformação, a fraude e a falta de segurança digital – também terão impacto na confiança do público no que respeita aos sistemas digitais. O agravamento das ameaças cibernéticas corre igualmente o risco de afastar os Estados se os governos continuarem a seguir caminhos unilaterais para controlar os riscos. À medida que os ataques se tornam mais severos e com maior impacto, as tensões já agudas entre governos afectados pelo cibercrime e governos cúmplices na sua perpetração aumentarão à medida que a cibersegurança se tornar outra fonte de clivagem – diminuindo a cooperação – entre os estados-nação.
Pressões migratórias irão exacerbar as tensões internacionais
A crescente insegurança resultante das dificuldades económicas, a intensificação dos impactos das alterações climáticas e a instabilidade política já estão a forçar milhões de pessoas a abandonar as suas casas em busca de um futuro melhor num outro país qualquer. A “migração involuntária” é uma das principais preocupações a longo prazo dos inquiridos GRPS, enquanto 60% deles vêem a “migração e os refugiados” como uma área onde os esforços internacionais de mitigação “não começaram” ou estão ainda em “desenvolvimento precoce”. Em 2020, havia mais de 34 milhões de pessoas deslocadas das suas terras-mãe a nível mundial e só devido a conflitos, o que se revelou num máximo histórico. No entanto, em muitos países, os efeitos persistentes da pandemia, o aumento do proteccionismo económico e as novas dinâmicas do mercado de trabalho estão a resultar em maiores barreiras à entrada de migrantes que podem procurar novas oportunidades para as suas vidas ou somente um refúgio para as dores que os perseguem.
Estas barreiras mais elevadas à migração e o seu efeito indirecto nas remessas – uma corda de segurança crítica para vários países em desenvolvimento – agravam a impossibilidade para se restaurar os meios de subsistência, manter a estabilidade política e diminuir os fossos existentes no que respeita ao rendimento e ao trabalho. Na altura da redacção do presente relatório, os Estados Unidos enfrentavam mais de 11 milhões de empregos por preencher em geral e a União Europeia tinha um défice de 400 mil motoristas apenas no sector dos camiões. Nos casos mais extremos, as crises humanitárias irão agravar-se, uma vez que os grupos vulneráveis não têm outra escolha senão embarcar em viagens cada vez perigosas. Em 2021, 4.800 migrantes, incluindo famílias e crianças, pereceram ou desapareceram durante as suas tentativas de fuga. As pressões migratórias irão também exacerbar as tensões internacionais, uma vez que o tema é cada vez mais utilizado como instrumento geopolítico. E os governos dos países de destino terão de gerir as relações diplomáticas e o cepticismo dos imigrantes entre as suas populações.
Dois anos de lições sobre resiliência
Em 2021, os países implementaram novos mecanismos para responder a uma crise de saúde pública com características variáveis, levando tanto a sucessos como a fracassos. Dois factores interligados foram críticos para uma gestão eficaz da pandemia: primeiro, a prontidão dos governos para ajustar e modificar as estratégias de resposta de acordo com as circunstâncias em mudança e, segundo, a sua capacidade de manter a confiança da sociedade através de decisões difíceis e de uma comunicação eficaz [o que e como sabemos, não aconteceu em muitos países].
Se tudo correr pelo melhor, a reflexão sobre os objectivos de resiliência distintos dos governos, empresas e comunidades ajudará a assegurar que as agendas estejam alinhadas na consecução de uma abordagem global e colectiva para enfrentar riscos críticos de qualquer natureza. Para os governos, equilibrar os custos, regulamentar para a resiliência e ajustar os acordos de partilha de dados para assegurar uma gestão mais aprofundada da crise serão fundamentais para estimular uma interacção mais forte entre os sectores público e privado. As empresas – reconhecendo que uma melhor preparação a nível nacional é fundamental para o planeamento, investimento e execução das suas estratégias – podem aproveitar oportunidades em áreas como as cadeias de abastecimento, os códigos de conduta dentro da sua indústria e a inclusão de uma dimensão de resiliência nas ofertas de benefícios para a força de trabalho.
Já as comunidades podem ajudar os governos locais a juntarem-se aos esforços nacionais, melhorar a comunicação e apoiar os esforços de resiliência das bases. A um nível organizacional, estratégias como a análise de resiliência de base em resultados-chave de execução, apreciar vulnerabilidades sistémicas e abraçar uma diversidade de abordagens poderão ajudar os líderes a construir também uma melhor resiliência.
Mas afinal, o que significa o termo “resiliência”?
A palavra Resiliência é usada desde os anos 70 numa multiplicidade de circunstâncias, que vão dos desastres naturais, à engenharia, à ecologia ou mesmo à psicologia infantil. No quadro do Desenvolvimento a sua utilização tem sido muito relacionada com as questões humanitárias, área onde tem conhecido uma evolução significativa. A Resiliência de um determinado sistema, organização, individuo ou ecossistema pode ser vista como a respectiva capacidade de prevenir, reagir e/ou recuperar de uma situação extrema. Atendendo a este facto a atenção dada ao tema tem tido transformações.
Efectivamente são cada vez mais complexas as situações de crise e de vulnerabilidade e tem aumentado a escala dos desastres naturais e dos conflitos, situação que tem impacto nas necessidades de resposta, nomeadamente as de cariz humanitário.
Criar ou promover resiliência nas pessoas, famílias, comunidades e países mais vulneráveis tem por objectivo aumentar a sua capacidade de gerir mudança, através da manutenção ou transformação das suas condições de vida, face a choques e desastres como fenómenos climáticos extremos, erupções vulcânicas, terramotos, seca ou conflitos, sem comprometer as suas perspectivas a longo prazo. É pois um objectivo que requer um compromisso de toda a sociedade (governos centrais, autoridades locais, sociedade civil, doadores, sector privado, escolas e universidades, etc.), uma vez que são necessárias estratégias abrangentes (institucionais, políticas, tecnológicas, ambientais, tecnológicos, educacionais, culturais, de saúde, sociais, legais, estruturais, económicas), uma grande coordenação e articulação em termos de planeamento, mobilização de recursos e execução, de forma a reduzir o impacto que estes desastres têm em número de vidas, sofrimento, perdas de meios de subsistência e modos de vida.
FONTE: Instituto Camões
Editora Executiva