Como viver entre a vontade e o medo de abraçar?
É muito provável que as marcas do isolamento provocadas pela quarentena estejam para ficar e que a forma como nos relacionamos com os outros, em conjunto com muitos hábitos e comportamentos, possa mudar definitivamente
O medo de se entreabrir a porta
Se existe algo que tenhamos aprendido ao longo destes cerca de dois meses, é que não é possível confiar em data alguma, que planos não podem ser feitos, e que, no geral, continuaremos à mercê do comportamento errático de um vírus invisível. E como vai ser viver com isso?
Depois da quarentena, o novo normal
Quinzena após quinzena foi sendo reposta a quarentena e imposto o estado de emergência, mas do plano de saída pouco se sabe. Países como a Áustria e a Noruega já planearam a saída dos estados de emergência e anunciaram a lógica com que os elaboraram. Portugal já deveria ter feito o mesmo
Crise: o que estão as empresas efr a fazer pelos seus colaboradores
“Dar esperança” aos colaboradores é o sentimento que prevalece como prioritário nos planos de muitas empresas
Porque o medo também é contagioso
“O que faz o coronavírus ser particularmente alarmante é o facto de estar rodeado de incógnitas e, mesmo sabendo-se que, no abstracto, a doença pode ser considerada como ‘ligeira’, a verdade é que tal não ajuda a inibir o medo”
O apelo alarmante das maiores instituições financeiras do mundo
“Se os bancos centrais são chamados a preservar a estabilidade financeira e dos preços na era das alterações climáticas, é do seu interesse ajudar a mobilizar todas as forças necessária para vencer esta batalha"
Riscos globais: turbulência é o novo normal
De uma forma geral, a economia global está a confrontar-se com um “abrandamento sincronizado”, os cinco últimos anos foram os mais quentes desde que há registos e espera-se que os ciberataques aumentem este ano
Os poucos super-ricos para os muitos super-pobres
Os governos têm de dar passos no sentido de reduzirem radicalmente o fosso existente entre os ricos e o resto da sociedade, dando prioridade ao bem-estar de todos os cidadãos em detrimento do crescimento insustentável e do lucro, para evitar um mundo que serve apenas para uns poucos privilegiados e que remete largos milhões para a pobreza
Os males do mundo que continuam a assombrar 2020
O número de refugiados tem vindo a crescer há sete anos consecutivos, atingindo um novo valor máximo de 25,9 milhões no início de 2019. Cerca de metade dos refugiados são crianças e jovens com menos de 18 anos, muitos deles atravessando as fronteiras sozinhos ou separados das suas famílias.
Quem é dono da pobreza?
Martin Burt afirma que um dos principais problemas do fracasso de muitos programas anti-pobreza reside no facto de aos pobres não ser permitido participar na sua definição, sendo estes relegados para segundo plano numa narrativa que, afinal, é a das suas próprias vidas